este chão que aos pés se me pegou

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"...
Foi quando compreendi
Que nada me dariam do infinito que pedi,
-Que ergui mais alto o meu grito
E pedi mais infinito!
..."

José Régio revisitado...

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Welcome back, Mr.Auster

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O novo livro de Paul Auster, Man in the Dark (Henry Holt & Company), já ocupa lugar na prateleira de livrarias um pouco por todo o mundo. Em Portugal podemos contar para já com a versão em Inglês da Faber&Faber. Auster é autor dos extraordinários A Música do Acaso, A Solidão Reinventada e The Art of Hunger (personal favorites), mas ficou conhecido do público com A Trilogia de Nova Iorque e a adaptação ao cinema de Lulu on the Bridge. Entre o romance de ficção e autobiográfico, vale a pena descobrir os seus vários títulos.
Naturalmente ainda não tive oportunidade de ler Man in the Dark, pelo que não poderei deixar-vos a minha visão pessoal do mesmo, mas espreitem, como eu, a crítica no The Telegraph.


* deixo-vos a belíssima capa da Henry Holt & Company. Pena que em Portugal não seja a mesma...

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Hoje acordei vestida de uma nudez diferente

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06:00h

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A nossa Portugalidade

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Há já algum tempo que o panorama político em Portugal me começou a fazer comichão, o que em parte se deve aos nossos media, que transformaram o debate político em Portugal numa dose de futebolada parola em volta dos líderes. Sócrates é apanhado a fumar num avião, a notícia abre telejornais (abre telejornais!), o nosso 1º pede desculpas, anuncia que vai deixar de fumar e o país aplaude. O curioso é que Sócrates se justificou, na data, com o desconhecimento de uma proibição que, note-se, foi aprovada no parlamento pelo seu governo.
Não muito tempo depois assisto a uma peça jornalística que noticiava uma melhoria nos resultados dos exames nacionais de Matemática em relação a anos anteriores e uma Ministra da Educação que nos parecia fazer crer que isso se devia aos novos métodos de ensino em Portugal e não às políticas de facilitismo a que temos assistido. Maria de Lurdes Rodrigues afirmou achar que os testes de matemática não foram fáceis. E disse isto com cara séria. Não se estava a rir.
Entretanto, a oposição, na falta de propostas, parece ter assumido a posição de só prometer que não faz promessas, o que teria tornado tudo isto algo monótono não fosse Ferreira Leite presentear-nos com declarações que nem a ala do PP teria coragem de fazer, ao dar a conhecer ao país as suas convicções acerca do casamento, ou antes, acerca da ausência de direito dos homosexuais ao casamento (e eu que pensava que esta moralidade procriadora era coisa de Paulo Portas, senhor que aliás, faz disparar o meu sensor de populismo desastroso). Mais ainda que a falta de realismo e sobriedade de MFL, diverte-me o ar indignado dos socialistas perante tais declarações, quando estando no governo e dispondo de maioria absoluta teriam o poder para alterar a legislação. Sócrates tem motivos para estar satisfeito, já que Ferreira Leite já fez mais pela sua reeleição que o PS em 2 anos de governo.
Não me interpretem mal, não percebo nada de política. Mas tenho a certeza que quem percebe, neste momento, também está baralhado.

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O coração, se pudesse pensar, pararia.

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Bernardo Soares, in "O livro do Desassossego"

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