"Tell the truth, tell the truth, tell the truth."

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- Sheryl Louise Muller.

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Devia receber uma medalha olímpica de natação,

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por ter conseguido chegar hoje ao trabalho.
(na foto, eu a preparar-me para sair de casa)

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Crafty Christmas

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(Cliquem na imagem para ver em tamanho real)


Aqui fica o meu postalinho de Natal 2009. A todos voçês, desejo um excelente Natal e um Novo Ano ainda melhor. Obrigada por partilharem comigo mais um ano.


E abaixo fica o making-off, com o patrocínio da sala de maquetização e fotografia da Designers Associados. Obrigada à Karina por ajudar a fotografar (sim, porque eu estava a segurar um balão de cartoon nesse momento). You rock baby!


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Inventem-se novas revistas

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Este mês comprei, julgo que pela última vez, a revista feminina Happy. Recordo-me que o que me chamou pela primeira vez a atenção para esta revista foi um artigo sobre os dinkies (double income no kids). Fiquei agradavelmente surpreendida com as sugestões de restaurantes e hóteis de charme que incluía e passei a comprá-la. Julgo que insconscientemente, também me agradou o facto de esta revista não ser politicamente correcta; não se importava de ter na capa títulos como: 16 razões para não ter filhos, ou Como um amante salvou o meu casamento.
O único problema é que existe, pelo menos para mim, um limite razoável para a quantidade de show-off e neo-clichés que consigo comportar. Aparentemente, o universo feminino gira em torno de uns saltos altos Manolo Blahnik, botox, loucas festas sexuais em Ibiza e a nossa vida dupla com um novo amante a cada 3 dias, para não fartar. Se for Verão, ou se o verão estiver à porta, então teremos a celulite, o horror, a tragédia, o castigo maior que Dante não inclui na sua descrição do Inferno apenas porque é homem e não percebe destas coisas. E claro, o Swing, as festas de viagra e a Neo-monogamia ou não fóssemos estar na era das relações abertas. Tudo isto colmatado com um artigo que nos assegura que não há nada de errado em gostar de pornografia e sex-toys, não querer ter filhos e fazer sexo no primeiro encontro. Uffff! que alívio, já me sinto muito mais descansada agora. Agora e no próximo ano, pois as previsões horóscopo 2010 da revista asseguram-me que tudo vai correr às mil maravilhas, porque tenho Júpiter, Saturno, Urano e Plutão* alinhados a meu favor e até me admira que não estejam também os restantes e os de outras galáxias, tão de feição que isto me vai correr.
E agora com licença, se não se importam vou só ali dar um pulinho a Nova Iorque para ir comprar um daqueles novos sex-toys da moda para usar com o meu novo namorado atlético, inteligente, divertido, rico, com bom gosto, romântico, que depila os pêlos do peito e que eu ainda não encontrei mas que a revista garante que andam por aí aos montes.



*isto é inteiramente verdade! Ver Happy Woman Dezembro 09,pág, 66

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The Real Deal

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A primeira música que ouvi de Melody Gardot foi 'Baby I'm a Fool' (já aqui publicada), que faz parte de My One and Only Trhill.* Sabendo que este single pertencia ao segundo albúm desta cantora norte-americana, resolvi começar do príncipio e ouvir o primeiro, Worrisome Heart, e recordo-me de pensar: this is gold.
Não resisti. Entrei na Fnac, comprei o segundo albúm e a partir daí tocou em repeat na minha vida por dias a fio. Esta senhora, a quem o nome lhe assenta que nem uma luva, destronou nas minhas preferências Harry Connick Jr., Nora Jones, Stacey Kent e Lizz Wright.
My One and Only Thrill torna díficil a tarefa de apontar preferências, pois é um albúm que tem tudo na medida certa. O jazz clássico de 'Baby I'm a fool', o blues lento e negro de 'Your Heart is as Black as Night', a alegria infantil de 'If The Stars Were Mine', o swing de 'Who Will Comfort Me', a frescura de 'Les Etóiles'...enfim, não sei onde começar, nem onde acabar, mas talvez seja na canção de bónus, 'Pretend I Don't Exist', que lembra uma canção de embalar, cantada em segredo.
Anotem: que albúm e-x-t-r-a-o-r-d-i-n-á-r-i-o. Não sendo, obviamente uma autoridade na matéria, arrisco dizer que este é, provavelmente, o melhor albúm do ano. 50:08 minutos de puro charme.



*(Obrigada Luís, por me conheceres tão bem!)

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A Starbucks já tem wi-fi

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...disponível grátis nas suas lojas, para que pessoas como eu possam escrever posts parvos enquanto tomam o seu Toffee Nut Latte. :)

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Parte-me o silêncio ao meio

No dia em que te deixei ir o meu coração parou. Parou, não porque estivesse cansado, mas por uma necessidade básica, elementar, de parar de sentir. Entretanto, as minhas mãos encheram-se de dias, de céus ruidosos, de quilómetros e de flores.
Sugeriram-me de tudo: o alcóol, o Prozac, a libertinagem. E eu, obediente, trouxe todas essas receitas comigo para casa e não dei conta de nenhuma.
Tentei explicar-lhes o inútil de tentar calcular a raíz quadrada do meu problema por lógicas matemáticas, porque o meu coração não obedeceu nunca à linguagem de métricas quantificáveis.

Fiz um pacto de paz com a minha fé. Decidi não acreditar em coisa alguma porque o mundo já me provou o contrário e o seu inverso vezes demais, e foi assim que comecei a acreditar em acasos e na implacável dureza da saudade.
Perdoa não te devolver o lume, aquele desse autor que tanto apreciámos e que sabias de cor e juro, quando o dizias, todas as palavras eram borboletas.
Falar é-me díficil, como se tivesse a língua presa a uma cadeira de rodas. Não sei explicar mas é assim e julgo que também tu me compreenderás acerca dos terrores da habilidade linguística. A escrita é a extensão possível da voz, e é só.

Há muito pouca beleza no que digo e foi assim que o meu coração se tornou autista.

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Esta é daquelas que pára o mundo por uns minutos...

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Baby I'm a fool, por Melody Gardot.
(review a este fabuloso segundo albúm very, very soon)

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O asfalto

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Se haviam radares, hoje foram todos meus.

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Oscar Wilde disse uma vez:

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"Raramente a verdade é pura, e nunca é simples."
Tinha razão.

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Up High

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The Fall, novo albúm de Nora Jones, lançado em Novembro, curiosamente no meu dia de anos.
Quando tocou pela primeira vez no meu ipod perdi-me por uns minutos e pensei: eu estou a ouvir o quê mesmo? Mas é simples. Apesar de manter a tónica no jazz/folk, Nora traz-nos um albúm em que se reinventa. Ouvimos Chasing Pirates e reconhecemos a voz, mas não a sonoridade. É curioso e estranho ao mesmo tempo, e temos de aguçar a atenção. Em The Fall, a Sra. Jones abandona, quase na íntegra o piano, para se fazer acompanhar de uma guitarra quase rock, ritmada, contemporânea. Já li críticas negativas, mas ouçam Its Gonna Be, Young Blood e You've Ruined Me e digam-me que isto não é bom, mas bom.
Reconheço que não tem a magia daquele jazz sedutor e tímido dos primeiros albúms, que lembram um fim de tarde de verão, mas The Fall vence-nos pela novidade, pela doçura e por uma musicalidade com a qualidade de sempre. Sem dúvida um albúm a descobrir.

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