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Da incontornável

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Alguns dias antes de deixar Portugal, passeava eu pelos corredores da Fnac quando reparei numa pequena multidão que estava a assistir ao concerto ao vivo de Adele no Royal Albert Hall. Apesar de já ter esse concerto em casa (e no meu rádio do carro) parei e fiquei a ouvir um pouco. Adele cantava Someone Like You. Foi quando reparei que o rapaz que estava ao meu lado, à beira das lágrimas, deu meia volta e saiu. É esse o verdadeiro privilégio de fazer música com o coração ao pé da boca; cantar sentimentos genuínos,  com uma autenticidade capaz de desarmar o mais cínico.

21 é um albúm do desamor. E é por isso que Adele é o fenómeno global a que assistimos: porque ela é a voz extraordinária de uma dor que todos nós já sentimos alguma vez, o rosto de uma fragilidade delicada, real, humana. E só quem já amou muito, sabe do que estou a falar.



(e como nao podia deixar de ser, deixo-vos com someone like you que apesar de não ser a minha música preferida, é um maravilhoso momento deste concerto)

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Drug is a Losing Game

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Gostava de ouvir Amy cantar em 2004, quando ainda era dona de um ar saudável e um talento prodigioso. Mas a nossa Amy personificou a tragicomédia da estrela consumida pelas drogas e pelo alcóol e afogou num copo de whiskey aquele destino auspicioso de diva idolatrada.
So long, Amy.

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Melody e os 4 fantásticos

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Um violencelo, um contra-baixo, um saxofone e uma percursão que teriam, só por si, valido inteiramente a noite, acompanharam uma Melody Gardot de uma intensidade indiscritível.
Estou sem palavras. Deslumbrante. Absolutamente deslumbrante.

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If I ruled the world,

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every day would be the first day of Spring...

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The Real Deal

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A primeira música que ouvi de Melody Gardot foi 'Baby I'm a Fool' (já aqui publicada), que faz parte de My One and Only Trhill.* Sabendo que este single pertencia ao segundo albúm desta cantora norte-americana, resolvi começar do príncipio e ouvir o primeiro, Worrisome Heart, e recordo-me de pensar: this is gold.
Não resisti. Entrei na Fnac, comprei o segundo albúm e a partir daí tocou em repeat na minha vida por dias a fio. Esta senhora, a quem o nome lhe assenta que nem uma luva, destronou nas minhas preferências Harry Connick Jr., Nora Jones, Stacey Kent e Lizz Wright.
My One and Only Thrill torna díficil a tarefa de apontar preferências, pois é um albúm que tem tudo na medida certa. O jazz clássico de 'Baby I'm a fool', o blues lento e negro de 'Your Heart is as Black as Night', a alegria infantil de 'If The Stars Were Mine', o swing de 'Who Will Comfort Me', a frescura de 'Les Etóiles'...enfim, não sei onde começar, nem onde acabar, mas talvez seja na canção de bónus, 'Pretend I Don't Exist', que lembra uma canção de embalar, cantada em segredo.
Anotem: que albúm e-x-t-r-a-o-r-d-i-n-á-r-i-o. Não sendo, obviamente uma autoridade na matéria, arrisco dizer que este é, provavelmente, o melhor albúm do ano. 50:08 minutos de puro charme.



*(Obrigada Luís, por me conheceres tão bem!)

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Esta é daquelas que pára o mundo por uns minutos...

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Baby I'm a fool, por Melody Gardot.
(review a este fabuloso segundo albúm very, very soon)

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Up High

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The Fall, novo albúm de Nora Jones, lançado em Novembro, curiosamente no meu dia de anos.
Quando tocou pela primeira vez no meu ipod perdi-me por uns minutos e pensei: eu estou a ouvir o quê mesmo? Mas é simples. Apesar de manter a tónica no jazz/folk, Nora traz-nos um albúm em que se reinventa. Ouvimos Chasing Pirates e reconhecemos a voz, mas não a sonoridade. É curioso e estranho ao mesmo tempo, e temos de aguçar a atenção. Em The Fall, a Sra. Jones abandona, quase na íntegra o piano, para se fazer acompanhar de uma guitarra quase rock, ritmada, contemporânea. Já li críticas negativas, mas ouçam Its Gonna Be, Young Blood e You've Ruined Me e digam-me que isto não é bom, mas bom.
Reconheço que não tem a magia daquele jazz sedutor e tímido dos primeiros albúms, que lembram um fim de tarde de verão, mas The Fall vence-nos pela novidade, pela doçura e por uma musicalidade com a qualidade de sempre. Sem dúvida um albúm a descobrir.

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Pensei que os meus pulmões fossem rebentar...

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...quando tocou Enjoy the Silence num pavilhão atlântico esgotadíssimo. Um dos grandes momentos da noite, com uma atmosfera de arrepiar.


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Indie-Rock (s)

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Gostava de deixar aqui a primeira sugestão musical do blog. The Reminder, o terceiro album da canadiana Feist. No que me respeita, fui conquistada pelo intimista The Park, que podem ouvir aqui, mas vale a pena descobrir também canções como The Limit to Your love, My Moon My Man ou Sea Lion Woman.
Uma vez mais, esta senhora do Indie-Rock como já nos habituou; Sofisticada e doce, de um apuro vocal delicioso.
Imperdível.


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