Merry Christmas to u all

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Das saudades e outras coisas

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Quando te levei lá para casa eras como um buda peludo. Eras tão pequeno que te equivocaste e pensaste que eu era a tua mãe e seguias-me para todo lado. Tinhas ramelas nos olhos e lombrigas e chuchavas no meu pescoço. Não fazias nada que te mandassem, a menos que fosse eu a dizer. Quando eu estava doente, não arredavas pé da minha almofada, levantavas a cabeça de vez a vez para confirmar que eu ainda estava ali. A única coisa de que gostavas mais do que de mim era de fiambre, mas no hard feelings. De manhã trazias molas, esse presente exótico e colorido que roubavas da marquise e insistias em deixar na minha cama. Gostavas de água e vinhas molhar as patinhas no meu banho.
Fiquei adulta a perceber que envelhecias mais depressa, mas haviam tantos dias naquele calendário. Já lá vão uns meses e agora ignoro as saudades. É sempre assim.

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Alguém os avise, se faz favor

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Não percebo as pessoas que se indignam porque são os mercados a mandar e ainda não perceberam que mandam e continuarão a fazê-lo porque são credores.
E são credores porque lhes devemos e por sua vez devemos porque pedimos indiscriminadamente. Nada de novo até aqui portanto.
Eu só já me espanto com quem ainda se espanta. Os velhos surpreendem-se porque são de tempos em que não existiam bolhas imobiliárias nem dívidas incalculáveis. Os jovens porque assumiram como garantido um mundo onde uma geração vivia inquestionavelmente melhor que a anterior.
Esse mundo acabou e algumas pessoas parecem não ter dado por isso.

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Prescrições duvidosas (ou chupar 2x ao dia dá saúde e alegria)

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Há uns dias começou a doer-me a garganta. Então, fui à farmácia onde vou habitualmente, ao lado do meu trabalho, e pedi umas pastilhas para a garganta.
O rapaz, que já me conhece, dá-me os bons dias e vai buscar uma caixa de pastilhas. Nisto, coloca-as em cima do balcão e diz categoricamente: "Vai chupar 2 vezes ao dia!". Claro que assim que ele disse aquilo, o meu sobrolho deve ter levantado numa expressão de surpresa e fiquei com aquela cara de quem está a ter alguma dificuldade em não desatar a rir, mas não pode perder a compostura. Por sua vez a ele caiu-lhe a ficha assim que falou, e ficou com um ar bastante aflito. Eu que tenho um humor um bocado ácido, estive quase, quase para lhe dizer: "Então e é para começar já?" Mas não podia ser, senão dali para a frente ia ser o deboche total e nunca mais podia lá pôr os pés. Aahh, que pena não ter sido noutra farmácia qualquer...

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Happy Birthday to me

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28 aninhos. Já estou crescidinha.

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Nem eu

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"Existem 2 coisas infinitas: o Universo e a estupidez humana. E não tenho a certeza quanto ao Universo."

- Albert Einstein -

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The adolescent drama queen

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Andar nos autocarros da Carris pode ser um verdadeiro consultório de psicanálise. Existem sempre adolescentes com cara de quem precisa de um Clearasyl a partilhar os seus dramas da vida moderna:
"Eu ajudei-o a estudar para o Teste de Fisico-Química e ele agora nem me fala" ou "Ele disse que só gosta de miúdas com piercings" ou "O Justin Bibier tem namorada" ou "A minha vida está a desmoronar, foi a minha primeira relação séria." (amiga do lado)"Vocês andaram bué da tempo não foi?" "Bué. 4 meses."
Mas o meu drama adolescente preferido continua a ser este:

















(Caramba, estou a ficar velha.)

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Chegou o Outono

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(e por Lisboa chove. É um chocalate quente, sff, com avelã.)

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Um dia...

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(Condensar a vida num só fôlego)

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Não espere mais! Ligue agora mesmo!

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Há umas semanas, numa noite de insónia, sentei-me no sofá já a noite ia longa. E eu que ingenuamente pensava que os anúncios do tipo tv shopper pertenciam já a um passado longínquo, dei-me conta que não só ainda existem, como mantêm a sua essência. É fascinante.
Neles, senhoras e senhores com ar de quem acabou de entrar no ginásio em 1980 tentam convencer-nos de 2 coisas: que aquela qualquer coisa que estão a vender vai revolucionar a nossa vida e que conseguem sorrir daquela forma exagerada durante todo o anúncio sem lhe doerem os músculos da cara.
Numa voz off sempre descoordenada ficamos a saber que um grupo de cientistas de QI's estratosféricos fizeram uma descoberta revolucionária em plantas de 5 Continentes diferentes ou que aliaram numa epifania da engenharia 43 máquinas de exercícios diferentes. Entretanto a voz descoordenada começa a desbobinar um rol repetitivo e certeiro de adjectivos como estrondoso, fantástico e revolucionário, uma e outra vez, não fossemos nós não ter ouvido à primeira e não perceber os óbvios benefícios daquilo que nos está a ser apresentado. Nisto, a voz remata num tom entusiasta: irá ver resultados nas primeiras 24 horas. Sim!! Nas primeiras 24 horas! É a apoteose total e a este ponto, já estamos completamentamente convencidos dos poderes espectaculares e resultados notáveis do produto mais eficaz de sempre.
E claro, são sempre a novidade do momento, mesmo que já tenhamos visto aquele anúncio numa década diferente, quando ainda saltávamos à macaca.
Mas as vantagens não ficam por aqui. Tudo é 100% natural, sem químicos e sem feitos secundários e pode ser usado no conforto da nossa casa. E se formos uma das primeiras pessoas a ligar ainda nos oferecem um magnífico trem de cozinha, um aspirador, uma torradeira e mais qualquer porcaria banhada a ouro de 24 quilates. Tudo isto por apenas 999.99€ que podemos pagar em 3 suaves mensalidades.
Como é que podemos resistir? Curam todas as maleitas. Calvice, celulite, estrias, barrigas flácidas, falta de jeito para cozinhar. Resolvem todos os nossos problemas. Os professores Karamba que se cuidem.

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Quando o mundo fica mais pobre

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Hoje perdeu-se um génio, um dos poucos grandes visionários dos nossos tempos.













So long Steve.

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I want a raise!

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Cheguei à conclusão que os terroristas deviam ganhar melhor. Afinal de contas, os tipos matam-se a trabalhar.


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Dilemas automobilísticos

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Quando tinha o meu carro antigo, um velhinho Clio, chamei-lhe carinhosamente Bianca, pois a matrícula começava por BI.
Agora que mudei de carro, ainda não consegui batizá-lo porque percebi que não lhe posso dar nome de mulher. Ao fim de umas semanas com ele, cheguei à conclusão que um Smart é como um homem bastante leviano. Enfia-se em tudo que é buraco.

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Em (i)legítima despesa

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Alberto João Jardim veio ontem a público dizer que, afinal, a dívida da Madeira não eram apenas aqueles 1,5 mil milhões de euros. E embora já o imaginássemos, nada como uma autoridade legítima para o aclarar. Aparentemente, só o povo da Madeira parece não saber o que todos sabem, é dizer, que os prodígios da prosperidade de João Jardim faziam parte de uma contabilidade assaz creativa. Está claro que quem nasce na Madeira, herda aquele gene bom de bola; João Jardim é quase tão bom a chutar para a frente como Ronaldo.
Nada, no entanto, a que o seu arqui-inimigo Socrátes não nos tivesse já habituado, o que convenhamos, tem a sua graça, já que apesar das acusações de João Jardim a Sócrates, eles parecem pertencer à mesma escola. Quando se anunciam cortes, crise, aumentos de impostos e redução de benefícios, João Jardim promete não despedir ninguém e continuar a fazer obra; Claramente o PS não consegue ganhar na Madeira porque o compincha J.J. ainda é mais socialista que eles.
Acredito, a meu desprazer, que João Jardim vai ganhar as eleições na Madeira pelo mesmo motivo que Socrates esteve 6 anos no poder: porque vender ilusões continua a render e o discurso contra a malta do Cont'nent eleva-o ao estatuto de figura mitológica.
É claro que também existem Joãos Jardins - vulgo políticos irresponsáveis - no continente, mas esses pelo menos também foram eleitos por vós. Independentemente disto, no final a factura é só uma e vai ser paga por todos.

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What a week

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Uma semana que começou segunda e acabou, hoje, Domingo ás 04:00 da manhã*.
As noitadas. E com elas o Red Bull, os ponteiros do relógio, o fast-food entregue à porta, muito, muito Guronsan. E o anoitecer, o amanhecer, o táxi que nos leva a casa, o banho frio para acordar poucas horas depois. O Cristo Rei visto da minha janela, as pessoas fechadas em si, no metro. As canetas no cabelo, as lentes coladas aos olhos. O meu vestido para um batizado hoje, que andou a passear pela cidade errada e por pouco não me chegava às mãos a horas. O livrete do meu Smart, que chegou finalmente. A Golden Retriever da velhota lá da rua que nos vem dar os bons dias e nos faz sorrir. Um dedo entalado. As horas. O cd perdido que finalmente encontramos. A porteira que nos pergunta se andamos a dormir na agência. Os saltos de 10cm que nos fazem doer os pés.
Que semana esta.


*Um compromisso de trabalho fez com que trabalhasse practicamente 2 semanas em apenas uma. Prometo voltar à regularidade esta semana!

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9/11 revisited

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Foi o dia em que o ocidente aprendeu o medo. Perto das duas da tarde em Portugal, cadeias internacionais de televisão mostravam as torres gémeas a arder, no que parecia ser um acidente aéreo. Tinha 17 anos e vi em directo um segundo avião a embater na outra torre. Ainda hoje me comovo quando me lembro daquele momento.

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I do!

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Ele leva-me às compras e deixa-me ver tudo o que quero. Ele diz-me onde estou e o que posso fazer perto de mim. Ele diz-me como o tempo vai estar, para eu não me molhar. Ele traz-me o jornal todos os dias, e algumas revistas. Ele diz-me que números saíram no Euromilhões. Ele leva-me ao banco. Ele diz-me que filmes vale a pena ver e onde estão. Ele entretêm-me quando estou aborrecida. Ele ajuda-me a cozinhar. Ele vê filmes comigo na cama. Ele acorda-me de manhã com música. E não se irrita a ver a bola nem pede para lhe trazer uma cerveja. Se se ajoelhasse com um anel, casava-me com ele.




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Contas certas

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O Porto hoje: 2 dentro e 2 fora.

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Dom Saraiva e os seus 2 Neurónios

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Este senhor (perdão, senhor) já nos tinha habituado a alguns artigos de opinião onde vai destilando a sua homofobia, mas este artigo publicado no Sol há um par de dias é alucinante.
Naturalmente que sei que opiniões são opiniões e cada um tem direito à sua, mas é justamente por isso que posso, com a mesma propriedade, escrever este post sobre o seu artigo, senhor Saraiva. É obvio que é uma enorme maçada confundir jornalistas desta forma. Repita lá senhor Saraiva, 2 maridos?? Casados um com o outro?! Que confuso. A comunidade homossexual é tão inconveniente, que grandes malandrecos. Já não se pode fazer jornalismo sério. Acho que devíamos sair todos à rua com forquilhas e archotes e reviver a Inquisição, só para animar a coisa.
E eu que pensava que este tipo de artigos eram coisa de uma sociedade caduca e ignorante em que já não vivíamos. Apanhou-me bem, senhor Saraiva. E por isso podia perder aqui mais algumas linhas a falar da sua pobreza de espírito, mas não vale a pena porque o seu artigo fala por si mesmo. E já que aproveita obras como a de Jorge Amado para analogias eruditas no seu texto, tenho a certeza que apreciará também o meu título. Mesmo tendo a destreza mental de um pionés.

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Gelado, geladinho...

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Não, este post não é um anúncio à Olá, nem ao Turismo da Sibéria. Como alguns de vocês saberão há uns meses dei uma daquelas quedas dignas de youtube, com folhas a voar para um lado, mala para o outro, enfim. E como eu quando faço as coisas as faço bem, o episódio valeu-me uma lesão osteo-ligamentosa nos dois pulsos (trocando por miúdos 1 mês sem abrir a porta do microondas) e uma fissura no menisco interno do joelho esquerdo. Depois de cerca de 7 meses completamente parada, voltei a treinar, para o objectivo que traçara antes de espatifar o joelhito: correr a maratona. Foi quando o PT do meu ginásio me disse que não me podia treinar para uma maratona porque com o joelho neste estado isso não ia acontecer. Nesse dia caiu-me a alma ao chão. Mas já dizia o slogan que "impossible is nothing" e como escorpião de gema que sou, saí à rua no dia seguinte e corri 8km para expurgar a frustração.
Existirão no mundo poucas pessoas tão obstinadas como eu. E enquanto houverem cubos de gelo no frigorífico e as perninhas não me caírem, garanto-vos que vou fazê-lo. Just watch me.


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Primeira piada imbecil do ano

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Um inglês vem a Portugal de férias e apanha uma conjuntivite. Um oftalmologista português que estava no mesmo aldeamento passa-lhe uns medicamentos e cura-o.
Porque é que o médico fez isso?
...
P'ra Inglês ver!

Quem conhece este blog desde que começou sabe que existe uma categoria de Posts chamado "Crónicas da estupidez anunciada". Ora, é nesta secção que vou comentando alguns disparates que digo (regra geral aqueles que fizeram pelo menos uma pessoa rir).

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Justificar o injustificável

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Há 3 dias atrás, um infeliz excesso policial levou à morte de um inocente. O protesto legítimo da família e moradores do bairro Tottenham, escalou numa onda de violência gratuita e criminalidade díficeis de acreditar quando falamos num país como o Reino Unido. E como sociedades inclusivas e socialistas que somos, tentamos justificar o injustificável: apontamos o dedo à pobreza, a neoliberalismos, à falta de emprego e perspectivas destes jovens, a tudo e mais um par de botas e parecemos esquecermos nos que camadas de jovens incálculavelmente mais pobres chegaram a Inglaterra há 40 anos, trabalharam de sol a sol em lojas de conveniência, padarias e bazares, para ter algo que perspectivar. Décadas atrás, perante uma sociedade ainda racista e sem as mesmas regalias sociais, a solução para a pobreza foi o trabalho, não o vandalismo que reduziu agora a pó e vidros estilhaçados o trabalho de uma vida inteira.
Num canal noticioso Inglês revela-se que estes jovens representam uma geração que nunca trabalhou e vive de subsídios. Ora, estão portanto a destruir o estado social que os sustenta.
E se podemos, porque acredito que sim, reflectir acerca do que esta por detrás, não podemos no entanto, justificá-lo. Isto, isto e isto, nada tem a ver com protestos políticos, ou revolta pela morte ocorrida. Pilhar lojas de bens apetecíveis , assaltar civis e destruir propriedade privada chama-se apenas oportunismo chico-esperto.
So much for gentlemans.

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Drug is a Losing Game

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Gostava de ouvir Amy cantar em 2004, quando ainda era dona de um ar saudável e um talento prodigioso. Mas a nossa Amy personificou a tragicomédia da estrela consumida pelas drogas e pelo alcóol e afogou num copo de whiskey aquele destino auspicioso de diva idolatrada.
So long, Amy.

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País de Pinypon

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Somos um país pequeno.
E não falo das delimitações geográficas destas fronteiras que Afonso Henriques nos deixou como herança, mas da pobreza mental que, está visto, nos corre nas veias. Vamos-nos desculpando com o liberalismo, com o capitalismo, com globalização e a Moody's mas a verdade é que parecemos condenados ao 'nacional porreirismo', esse fado lusitano que nos condena como povo.
Somos os super-europeus da preguiça; achamos que o estado social está lá para cuidar de nós, mesmo que não paguemos os nossos impostos. Sabemos vagamente que temos deveres cívicos e cumpriríamo-los, não estivéssemos nós, invariavelmente, demasiado cansados.
Em lusas terras não existem incompetentes, existem coitadinhos. Quando alguém pretende trabalhar seriamente é porque "quer ser melhor que os outros"(ou não tivesse o 'porreirismo' também um lado perverso). O desejo de superação individual é imediatamente rotulado de defeito social e por isso também raramente se crítica e mais raramente ainda se faz melhor.
Somos um país de brandos costumes, dizem. Geralmente, demasiado brandos. Temos um país na banca rota e falamos do magalhães porque até simpatizamos com aquele senhor que diz que está tudo bem e nos oferece o seu sorriso amarelo nº43. Vemos presidentes de Câmara serem condenados em Supremo Tribunal por 20 e tantos crimes de abuso de poder e desvios de fundos públicos e mesmo assim votamos neles, porque afinal, todos gostamos muito de donas Fatinhas.
É mais fácil extraditar um criminoso como Pinochet do que Vale e Azevedo. Isto porque por cá, este senhor é apenas um alegado criminoso, que terá cometido alegados crimes, que terão por sua vez outros alegados arguidos. Somos um país relativo.
Bem sei que fomos o País dos Descobrimentos, que o Português é a 4ª língua mais falada do mundo e que levámos o chá para a Inglaterra, mas já me cansei de ouvir as epopeias do passado. Falamos delas com um paternalismo que nos infantiliza. E por isso vão ter de me perdoar a tremenda impertinência, mas não percebo como chegámos a esta tão completa falência. Tanta gente graúda a viver neste país de Pinypon.


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So good to be here again

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Caros leitores, o planeta encerra hoje um período de prolongada ausência.
O primeiro post desta nova era (a publicar esta noite) recupera um post antigo que nunca chegou a ser publicado, mas que me pareceu oportuno.
Assim, resta-me agradecer a todos aqueles que acompanharam, leram e comentaram este humilde blog desde o príncipio e que durante um ano inteiro me perguntaram para quando um retorno. O meu muito obrigada também aqueles que estiveram todos estes anos ao meu lado de forma incondicional e que partilharam a minha vida quando eu fiz as coisas certas mas, sobretudo, quando fiz as erradas.
Este blog é para vocês.

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Little blue bird jokes

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Último post no Twitter de um paranóico: "...Estou a ser seguido!"



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the black & white sessions

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Tive, recentemente, o previlégio de ter sido fotografada pelo meu querido amigo Luís Marques. O resto das fotos não posso partilhar online, mas podem ver mais do seu trabalho aqui.

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Melody e os 4 fantásticos

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Um violencelo, um contra-baixo, um saxofone e uma percursão que teriam, só por si, valido inteiramente a noite, acompanharam uma Melody Gardot de uma intensidade indiscritível.
Estou sem palavras. Deslumbrante. Absolutamente deslumbrante.

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Mr.Bublé não chore mais, eu já consegui!

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:)))

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As coisas que um cliché nos ensina...

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Num pequeno livrinho de provérbios populares que estava a desfolhar lia-se:
"Quando os olhos se encontram o amor nasce."

Estou a imaginar que um date entre dois estrábicos seja coisa para correr mal.

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Para engraçadinho, engraçadinho e meio

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Ontem fui à Fnac, dirigi-me à bilheteira e pedi um bilhete para Tony Carreira.* De seguida pedi um bilhete para Melody Gardot. Ao entregar-me os bilhetes, o rapaz da bilheteira diz-me com um indisfarçável ar de gozo: 'Estou a ver que tem uns gostos muito diversificados...', ao que eu sorri e respondi com o ar mais credível que pude: 'Sabe, é que eu sou bipolar.'


* os meus agradecimentos ao amigo Tiago por me fazer passar a vergonha da minha vida.

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Houston, we got a planet!

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Caros leitores, a partir de hoje a vossa vida voltará novamente a fazer sentido: o planeta voltou!
Agora, a orgulhosa dona deste shiny new blog já pode continuar a dizer os seus disparates e opiniões (o que no meu caso é mais ou menos o mesmo).
Bem vindos ao Queroumplanetasóparamim 2.0!

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O planeta,

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vai para balanço e estará encerrado até nova ordem.

(bissou, bissou)

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lido, read, lu.

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Os Passageiros da Noite de Haruki Murakami, Invisível de Paul Auster, Hiroshima, Meu Amor de Marguerite Duras.

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Humor muito negro (ou só parvo mesmo)

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Frase vencedora que um coveiro pode dizer à esposa quando estão deitados:
'Epah, deixa-me dormir em paz!'

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Promoções absurdas

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Entrar numa clínica de implantes mamários e ter um letreiro que diz:
pague 2 leve 3.




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Adormecer no sofá,

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depois de ter as lentes nos olhos durante 16 horas, não podia dar bom resultado. Saí uma bela infecçãozita no olho direito. Bonito.


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Undo me

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Recordo-me com intermitências do dia em que senti medo, aquele medo tímido, incerto, como quando confessamos ao espelho o medo de que o tempo nos roube um dia toda a beleza.
Talvez tenha sido esse o dia em que não soube dizer se ainda era eu, quem te perdia. E a verdade é que tanto faz. Contamos os dias como as nuvens, à sorte de uma imaginação que as faz ser.
E sempre, sempre, apenas por hoje. Amanhã a lente angulosa dos dias voltará a girar e a provar-nos que não sabemos senão do que está longe. A memória. Deus. Um qualquer fim.
Um sem fim de convicções que terão lógica própria, ou nenhuma de todo, e que são como fios invisíveis que nos amarram a uma loucura de intensidade variável.
Se escrevo é, tantas e tantas vezes, para me livrar de mim. As palavras são como o álcool, têm a vantagem de nos desfazer de nós.

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Nunca pensei...

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... que "vou dormir", me parecesse alguma vez a mais bela construção frásica passível de ser retirada do léxico português.


(frase esta que poderia unicamente ser destronada por "parabéns, ganhou o Euromilhões" ou "aqui está o seu bilhete apenas de ida para as ilhas Barbados")

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Ser Designer

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Para quem não sabe, apesar de ter um blog que poderia sugerir variadíssimas outras coisas, sou designer de profissão. Este post vem a propósito da muito frequentemente manifestada opinião dos meus amigos, que me dizem, na sua melhor intenção, que deveria mudar de emprego. Na verdade, é comum ouvir um designer dizer, depois de trabalhar 2 ou 3 anitos, algo do género: 'se soubesse o que sei hoje, tinha ido tirar Gestão.' Suponho que nunca nos tenham contado a verdade para não irmos encher as vagas dessa malta. Mas ninguém disse e nós ingénuos, lá andamos 5 anos enganados para ostentarmos orgulhosamente uma profissão que até há poucos meses atrás tinha como categoria profissional nas finanças: 'artistas - outros.' O que é uma grande desconsideração, porque, vendo bem, os designers são uma raça apurada de humanos.
Conseguimos trabalhar 36 horas seguidas sem matar ninguém.
Conseguimos ouvir 353.467 vezes ao longo da nossa vida que a nossa profissão é fazer bonecos, sem perder a paciência.
Conseguimos ouvir um cliente dizer: "gosto de tudo, menos desse 9. Não sei.. parece-me um 6 invertido" sem lhe dizermos que existe uma probabilidade matemática bastante alta de que ele seja um perfeito imbecil.
Conseguimos fazer campanhas em duas semanas que pagam o nosso ordenado todo o ano, saber disso e ultrapassar esse facto apenas com uma alka-seltzer.
Conseguimos ouvir alguém dizer que adora Comic Sans e mesmo assim manter uma cara séria.
Somos as únicas pessoas que chamamos Cyan ao azul e Key ao preto. Também só nós sabemos o que é uma tabela de pantones e qual é a diferença entre cor directa e quadricromia.
Somos as únicas pessoas que fazemos apresentações em Flash e action script e não sabemos fazer 1 slide em Powerpoint.
Somos as únicas pessoas que fazemos os nossos amigos transbordar de felicidade quando montamos as caras deles nos posters dos seus filmes favoritos.
Compramos panos de cozinha a condizer com os azulejos, meias a condizer com as calças e gravatas a condizer com o vestido da esposa.
Gozamos com o nosso namorado que tem um sofá amarelo e umas cadeiras azuis, e com o cãozinho de loiça da porteira.

Organizamos a nossa roupa interior por cores e achamos que isso é normal. Ouvimos o despertador tocar quando vamos a caminho de casa num táxi e desejamos que isso não fosse normal.
Somos uma raça tão perfeita, que é uma pena que a nossa esperança média de vida deva estar algures nos 30 anos, porque senão, tenho a certeza, seríamos donos do mundo.

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Ir vender pensos para os semáforos,

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assemelha-se-me neste momento uma fascinante carreira profissional.


(bom dia alegriaaaaa!)

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O equivalente social de um Mac

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Sempre pensei que quando um designer comprava um Mac, isso equivaleria, socialmente, a um ricaço que compra o seu Ferrari. Andamos deslumbrados, puxamos-lhe o lustro para o ver a brilhar, verificamos 341 vezes se não tem nenhum risquinho. Mas não. Afinal de contas, ter um Mac é mais ou menos como ter um filho. Quando sabem que temos um, toda a gente o quer ver e quando chegam ao pé dele dizem: Tão giro! ohh que lindo! e depois ficam horas à frente dele a fazer caretas.



(photos tiradas no photoboot)

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Sou uma Políglota

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Como é que se diz: "Eu vou-me embora", em chinês?
Chau-mim.


(lol a ira de Buda cairá sobre mim. Um destes dias engasgo-me com um bocado de porco agridoce)

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Sabemos que estamos a trabalhar demais quando...

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... antes de nos deitarmos o nosso despertador toca.

nighty night.

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the one

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Delicada, sensual, misteriosa. É assim a minha nova fragrância.
E o anúncio é só um presentinho meu para os meninos.

(vá, não agradeçam.)

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As senhoras da TMN têm poderes psíquicos

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O Exército dos Estados Unidos tem homens que matam cabras com o olhar, a TMN tem assistentes de Call Center com super-poderes, capazes de adivinhar por telepatia toda a informação que o cliente ainda não lhes forneceu.
Há uns dias o meu telefone pifou e liguei para o apoio a cliente para me ajudarem a reconfigurar o meu centro de mensagens:

(...)
"Eu: Bom dia, gostaria de saber por favor qual é o número da linha de apoio técnico, pois preciso de reconfigurar o meu centro de mensagens.
Assistente Especial TMN: Com certeza, vamos já reconfigurar o seu centro de mensagens. Quer reconfigurar o centro de mensagens do número de que me está a ligar?
Eu: Sim, mas...
Assistente Especial TMN lançadissíma no cumprimento do dever: Bom, então apenas tem de fazer o seguinte: Vai a --> Menu --> Mensagens...
Eu (tentando interromper de forma educada): pois mas...
Assistente Especial TMN (ininterruptamente): ... --> e depois --> Opções de Mensagens --> Configuração--> ....
Eu: ... Desculpe, mas eu ainda nem lhe disse qual era o meu equipamento.

{....SILÊNCIO...}

Assistente Especial TMN: Ah. Pois, exacto. Qual é o seu equipamento?
Eu: Um HTC Touch Viva.
Assistente Especial TMN: ... bom, nesse caso vou passá-la para a nossa linha de apoio técnico (...)"

E depois transferiu-me a chamada e eu já nem lhe consegui perguntar quais seriam os números do Euromilhões dessa semana.

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Esta é muito má mas eu tenho de contar na mesma,

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porque a minha amiga Bárbara riu-se tanto que pensei que fóssemos ter um acidente ( ela vinha a conduzir quando eu disse isto). Se eu podia viver sem ela? Podia. Mas não era a mesma coisa.


Um amendoim e uma avelã vão a um concerto.
No final, o amendoim vira-se e diz: Let's go, nuts.



.....

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If I ruled the world,

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every day would be the first day of Spring...

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Quem é que se lembra,

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do Metal Slug? Bacardi e Àguas vocês desculpem mas o Time Crisis está a anos luz disto. Metal Slug é mítico e faz parte do imaginário de qualquer puto de 11 anos dos anos 90. Aliás, é mais, tenho a certeza que este jogo é responsável pela minha imaculada dentição. Afinal, quem é que queria saber de pastilhas elásticas, quando o café tinha uma arcada com esta obra prima do pixel?
E lanço ao resto dos meus leitores o mesmo desafio que lançámos entre nós. Não me venham com versões pimba em flash do Miniclip e emuladores (tinha de correr uma vm!). Não, caros leitores, não. Encontrem-me uma arcada destas e uma moeda de 100 paus e façam de mim uma mulher feliz.

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Disseram-me para usar a cabeça,

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e eu passado um bocado respondi: - I just 'head' an idea!

(rápido, rápido, o garrafão da luso!)


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Semiótica, semântica e algumas coisas mais

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Bárbara e Vanessa numa daquelas épicas conversas de melhores amigas.

Bárbara (finalizando o que estava a dizer, com uma expressão preocupada): "... e pronto, foi isso."
Vanessa: Oh mulher, e então? Não vais arder na forca por causa disso!

(mistura de arder no inferno e morrer na forca)


Ao que se seguiu um silêncio de alguns segundos e depois já se sabe.
Tás lá miga. E eu também.

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Somewhere, over the rainbow

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Esta manhã, olhei pela janela do autocarro quando entrávamos na ponte e aí estava ele. O maior arco-íris que eu já tinha visto. Foi um belissímo momento e acreditem, a fotografia não lhe faz justiça.
Sim, está a chover. E depois?

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(Escrever um post sobre) O Islamismo.

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É sempre difícil falar de religião. Mais ainda, falar de algo que não compreendemos completamente. Apesar do título, este post não é apenas um post sobre o Islão, é um post acerca da fé na sua generalidade, no que fizemos dela e sobretudo, do que ela fez de nós.
Tratei sempre com respeito as diferentes religiões. Por isso, procurei nunca ser intolerante, mas confesso, não consigo compreender a cultura do aplauso e dedicação ao ódio, em nome do amor a um Deus, que é para mais, o mesmo.

Sou mulher, e por isso não entendo o cultivo de uma fé que nos ostracisa, que nos condena e anula como indivíduo.
Sou cidadã do mundo, e por isso não percebo uma cultura que se diz frequentemente atingida pela incompreensão mundial, quando os muçulmanos podem viver, trabalhar e practicar a sua religião livremente em todo o mundo ocidental, sem que no entanto o estado Islâmico permita outras religiões no seu seio.
Sou livre, e por isso não compreendo o medo. A cultura do medo, do terror.

Há uns meses ouvi um dirigente político/religioso (é o mesmo, aparentemente), dizer que os jogos Olímpicos são um banquete de Satanás, a respeito dos fatos de banho das provas femininas de natação. Sem dúvida, caro senhor, nada faz o diabo mais feliz que os jogos Olímpicos. (A não ser claro, um desfile da Victoria's Secret.) E aproveito, desde já, para pedir perdão a Alá por todos aqueles que desviei da rectidão divina por usar bikinis pequenos na praia.
Talvez a natação devesse ser abolida dos Jogos Olímpicos e ser substítuida pelo bombing, por exemplo, que com a frequência que se practica hoje em dia no mundo inteiro, bem poderia tornar-se uma modalidade olímpica.
Tudo isto a favor dos bons costumes, pois practicar natação, comer carne de porco e trabalhar ao Domingo é mau, muito mau, mas casar com uma criança de 12 anos, explodir-se em praça pública ou matar cartoonistas de jornais é bom, muito bom.
Perdoem-me o sarcasmo. Sei que o Ocidente também é culpado, sobretudo porque nos juntámos, mesmo sem o admitir, à exploração da ignorância, que gera ainda mais ignorância e por sua vez, ainda mais violência.
É por isso que hoje falo com cautela de Deus, mesmo comigo própria. Sei apenas isto: a religião é um adquirido moral que fractura as pessoas, dizendo querer uni-las.

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O SNS está num coma profundo,

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sem grandes probabilidades de recuperação. Hoje ligaram-me de um hospital do estado, para me dizer que tinham a minha requisição para uma ecografia renal, pois estavam agora a fazer as marcações, e se continuava interessada no dito exame. Há exactamente um ano atrás, subscrevi um seguro de saúde privado, por estar (na altura) há cerca de 9 meses há espera de uma consulta de especialidade no estado.

Ora, esta semana, Fevereiro de 2010, ligam-me a dizer que já estão a efectuar marcações para um exame que pedi há mais de ano e meio. Escusado será dizer que já fiz esse exame e vários outros que foram necessários, para um diagonóstico que já me foi dado, com vista a uma terapêutica que já sigo.
O Serviço Nacional de Saúde está para o utente como uma morte cerebral para um doente terminal. E ninguém desliga a máquina.

(é por estas e por outras que no final do ano alargarei o meu seguro a medicina no estrangeiro e maternidade.)

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Quem tem CU tem tudo

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Ouvi recentemente que até ao fim do ano, todos os portugueses devem tratar do seu Cartão Único, que substitui o velhinho Bilhete de Identidade.
Já estou a imaginar a corrida aos Arquivos de Identificação pelos portugueses que querem ver o seu CU tratado, e as típicas discussões nas filas: "oh amigo, vá para a fila, eu já estou aqui desde as 8h00 à espera do meu CU!" Sim, não será fácil conseguir um CU novo, mas vale a pena o sacrifício. Entre as coisas que tem de positivo, é que este CU cabe na carteira (ninguém se pode queixar de ter um CU grande), e reúne vários documentos, o que vai facilitar imenso a nossa vida. Quando quisermos tratar de qualquer assunto, por exemplo nas finanças, basta dar o CU (nada de novo portanto).
E não se esqueça, O CU é pessoal e intransmissível e deve trazê-lo sempre consigo, para poder dá-lo sempre que este lhe seja solicitado!

(sim, eu sei que o CU agora se chama CC. Mas se não ignorasse esse facto já não poderia escrever este post pensado há já algum tempo, e além disso eu sou muito melhor a fazer piadas de teor duvidoso do que de teor electro-magnético)

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Um copo com,

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o meu amigo Tiago Garcia. Espreitem o blog dele. Porquê? Porque a capacidade dele de dizer disparates ainda é maior que a minha.


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Estava aqui a pensar,

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que seria o cúmulo da ironia entrar nas urgências do Santa Maria a um Domingo e estar a tocar o "Sunday, bloody sunday".

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What I talk about, when I talk about running

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Este pequeno livro, que me veio parar às mãos pouco antes do Natal, é de Haruki Murakami. Apesar de ser um autor da moda, não conheço a sua obra, mas quando vi este livrinho na prateleira da Fnac ele colou-se-me às mãos e tive de o trazer. Provavelmente, pertencerei aos cerca de 10% de leitores do livro que não o compraram por serem fãs de Murakami mas por serem entusiastas da corrida. Afinal, não há nenhum corredor que não tenha tentado em algum momento (e eu fi-lo), explicar a uns amigos que nos torcem o sobrolho, o motivo porque nos levantamos às 06:00 da manhã para ir correr e porque correr 10Km ao frio e à chuva em pleno Dezembro nos traz uma satisfação que nenhum chocolate quente trará.
Parte memória, parte diário de treinos, parte travel-log, What I talk about, when I talk about running é um livro fácil (sim, com tudo o negativo que isso acarreta) mas divertido. E embora qualquer pessoa possa ler este livro, julgo que são os corredores os que o mais o apreciarão, já que levanta questões que nós próprios nos colocamos quando apertamos os atacadores e saímos para a rua. Por várias vezes dei comigo a ler coisas retiradas a papel químico do meu pensamento:

"(...)that's why I've had to constantly keep my body in motion, in some cases pushing myself to the limit, in order to put things in perspective. Not so much as an intentional act, but as an instinctive reaction. Let me be more specific. When I'm criticized injustly (from my viewpoint, at least), or when someone I'm sure will understand me doesn't, I go running for a litlle longer than usual. By running longer is like I can physically exaust that portion of my discontent."

No que pensamos quando corremos, o efeito catarse da corrida, a forma como falamos com os nossos músculos para tentar convencê-los a continuar, enfim, todos aqueles disparates que nos damos conta que estamos a fazer quando não vemos a meta chegar.
Não é um livro apaixonante, e julgo que não será representativo do estilo do autor, mas escrever sobre a sua adicção à long distance running não é um tema fácil pelo intimista que é, e Murakami fá-lo com dedicação e humor. Nas últimas páginas podemos ler o que Murakami gostaria de ver escrito na sua lápide:

Haruki Murakami
1949-20**
Writer (and Runner)
At Least He Never Walked

O que me faz gostar deste livro é a frequência com que me revi nas suas linhas e mais que tudo, ter percebido o que partilhamos nós, corredores. Descobrimos a corrida e depois descobrimo-nos através da corrida.

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Oh não...

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Ouvi dizer que o José Cid foi assaltado. Para bem da humanidade espero que não lhe tenham roubado o disco de ouro.

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As verduras fazem bem à saúde (desde que não sejas um caracol)

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Vou contar-vos uma história que me aconteceu há umas semanas. Ora estava eu a preparar legumes para fazer uma sopa, quando me surge, numa folha de espinafres, um pequeno caracol. Claro que fiquei logo cheia de pena do pobre, que estava há cerca de uma semana dentro do meu frigorífico e pensei, vou adoptá-lo! Então, instalei o pequeno caracol no maior vaso, na maior planta que havia lá em casa, e resolvi baptizá-lo de Popeye. (Popeye, percebem?).
Bom, todos viveriam felizes para sempre, não fosse a minha irmã Carla uns dias depois achar que a planta estava a secar e resolver regá-la como se não houvesse amanhã. E, pronto, foi assim que o Popeye (o marinheiro) morreu afogado.

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Há dias assim

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Quem ganhou o US OPen depois de 27 meses parada já não tem nada a provar a ninguém. Eu continuo a ser tua fã. Wimbledon e Roland Garros ainda vêm aí miúda.

(para quem não sabe do que estou a falar)

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É Deus no céu,

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e Vitamina C na terra.


(Amén)


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Em exibição num andaime perto de si

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Decidi reunir as várias pérolas literárias com que, ao longo de alguns anos, fui brindada por parte do sempre criativo universo masculino. Descobri que não só são donos de um engenho na arte de "elogiar" que faria corar Camões e Pessoa, como podem ser classificados segundo uma corrente vocacional bastante evidente. Ora reparem:

O Crente:
"Meeuu Deus..!"

O Ourives brasileiro:
"Nossa, que jóia..."

O Gestor:
"Que belo investimento...!"

O Astronauta:
"Oh estrela, queres co'meta?"

O Piroso:
"Pensava que os anjos tinham asas."

O empregado dos Via CTT:
"Eu dava-te conta do recado, dava..."

O Pescador:
"oh brasa, encosta aqui à sardinha.."

O vendedor de gelados:
"Olá, Olá!"

O segurança do metro de S.Sebastião, que eu não consegui categorizar:
(após pedido de informação) "Eu: Obrigada! Ele: De nada, com esse rabo quem te agradecia era eu."


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Linhas aerodinâmicas,

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pintura verde lima, uma fantástica cabeça dupla função que chega às 10.000 oscilações por minuto. É isso mesmo, comprei uma escova de dentes eléctrica. O que é que estavam a pensar?

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Just keep me where the light is

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Obrigada Luís. Por seres, por estares. Por estares sempre. Por não teres desistido. Pelo abraço que eu precisei e que tu deste. Se as palavras pudessem expressar, fossem tuas todas as palavras do mundo.



Thanks for keeping me where the light is.

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Ao tudo e ao nada

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Se houvesse alguma coisa que pudesse dizer ao mundo, diria que a preocupação é inútil, em tempos como este, onde os homens já não têm voz.

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As botijas de àgua estão tão 'demodé'

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Há umas semanas comprei esta maravilha da tecnologia, ou seja, um aquecedor de mãos. Para quem não está familiarizado com o conceito, isto é uma daquelas bolsas líquidas que têm um pequeno pedaço de metal dentro, que quando apertado liberta uma substância que aquece. Isto deve ilustrar aquela velha máxima do "mãos frias, coração quente." Que belo slogan.

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Factos

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Sherlock Holmes para o seu assistente Watson, mal disposto por ter comido qualquer coisa que lhe tinha caído mal:

"- Isso é alimentar, meu caro..."

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graçolas gastronómicas

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A minha irmã Carla dirigindo-se a mim, que chegara no fim do seu jantar de aniversário:
Carla:
"Então mana, mas assim agora já não podes jantar, não queres comer nada?"
Vanessa:
"Carla, eu estive uma semana em Espanha... a única coisa que preciso é de um alka-seltzer e um mês de vegetarianismo."


(churros con chocolate, tortilla, morcilla de burgos, bravas... e tudo o resto que eu nem ouso dizer senão o meu estômago começa a correr pela Infante Santo abaixo.)

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ah e tal, e gambuzinos não?

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(for God sake...)

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"Tell the truth, tell the truth, tell the truth."

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- Sheryl Louise Muller.

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Devia receber uma medalha olímpica de natação,

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por ter conseguido chegar hoje ao trabalho.
(na foto, eu a preparar-me para sair de casa)

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Crafty Christmas

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(Cliquem na imagem para ver em tamanho real)


Aqui fica o meu postalinho de Natal 2009. A todos voçês, desejo um excelente Natal e um Novo Ano ainda melhor. Obrigada por partilharem comigo mais um ano.


E abaixo fica o making-off, com o patrocínio da sala de maquetização e fotografia da Designers Associados. Obrigada à Karina por ajudar a fotografar (sim, porque eu estava a segurar um balão de cartoon nesse momento). You rock baby!


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Inventem-se novas revistas

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Este mês comprei, julgo que pela última vez, a revista feminina Happy. Recordo-me que o que me chamou pela primeira vez a atenção para esta revista foi um artigo sobre os dinkies (double income no kids). Fiquei agradavelmente surpreendida com as sugestões de restaurantes e hóteis de charme que incluía e passei a comprá-la. Julgo que insconscientemente, também me agradou o facto de esta revista não ser politicamente correcta; não se importava de ter na capa títulos como: 16 razões para não ter filhos, ou Como um amante salvou o meu casamento.
O único problema é que existe, pelo menos para mim, um limite razoável para a quantidade de show-off e neo-clichés que consigo comportar. Aparentemente, o universo feminino gira em torno de uns saltos altos Manolo Blahnik, botox, loucas festas sexuais em Ibiza e a nossa vida dupla com um novo amante a cada 3 dias, para não fartar. Se for Verão, ou se o verão estiver à porta, então teremos a celulite, o horror, a tragédia, o castigo maior que Dante não inclui na sua descrição do Inferno apenas porque é homem e não percebe destas coisas. E claro, o Swing, as festas de viagra e a Neo-monogamia ou não fóssemos estar na era das relações abertas. Tudo isto colmatado com um artigo que nos assegura que não há nada de errado em gostar de pornografia e sex-toys, não querer ter filhos e fazer sexo no primeiro encontro. Uffff! que alívio, já me sinto muito mais descansada agora. Agora e no próximo ano, pois as previsões horóscopo 2010 da revista asseguram-me que tudo vai correr às mil maravilhas, porque tenho Júpiter, Saturno, Urano e Plutão* alinhados a meu favor e até me admira que não estejam também os restantes e os de outras galáxias, tão de feição que isto me vai correr.
E agora com licença, se não se importam vou só ali dar um pulinho a Nova Iorque para ir comprar um daqueles novos sex-toys da moda para usar com o meu novo namorado atlético, inteligente, divertido, rico, com bom gosto, romântico, que depila os pêlos do peito e que eu ainda não encontrei mas que a revista garante que andam por aí aos montes.



*isto é inteiramente verdade! Ver Happy Woman Dezembro 09,pág, 66

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The Real Deal

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A primeira música que ouvi de Melody Gardot foi 'Baby I'm a Fool' (já aqui publicada), que faz parte de My One and Only Trhill.* Sabendo que este single pertencia ao segundo albúm desta cantora norte-americana, resolvi começar do príncipio e ouvir o primeiro, Worrisome Heart, e recordo-me de pensar: this is gold.
Não resisti. Entrei na Fnac, comprei o segundo albúm e a partir daí tocou em repeat na minha vida por dias a fio. Esta senhora, a quem o nome lhe assenta que nem uma luva, destronou nas minhas preferências Harry Connick Jr., Nora Jones, Stacey Kent e Lizz Wright.
My One and Only Thrill torna díficil a tarefa de apontar preferências, pois é um albúm que tem tudo na medida certa. O jazz clássico de 'Baby I'm a fool', o blues lento e negro de 'Your Heart is as Black as Night', a alegria infantil de 'If The Stars Were Mine', o swing de 'Who Will Comfort Me', a frescura de 'Les Etóiles'...enfim, não sei onde começar, nem onde acabar, mas talvez seja na canção de bónus, 'Pretend I Don't Exist', que lembra uma canção de embalar, cantada em segredo.
Anotem: que albúm e-x-t-r-a-o-r-d-i-n-á-r-i-o. Não sendo, obviamente uma autoridade na matéria, arrisco dizer que este é, provavelmente, o melhor albúm do ano. 50:08 minutos de puro charme.



*(Obrigada Luís, por me conheceres tão bem!)

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A Starbucks já tem wi-fi

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...disponível grátis nas suas lojas, para que pessoas como eu possam escrever posts parvos enquanto tomam o seu Toffee Nut Latte. :)

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Parte-me o silêncio ao meio

No dia em que te deixei ir o meu coração parou. Parou, não porque estivesse cansado, mas por uma necessidade básica, elementar, de parar de sentir. Entretanto, as minhas mãos encheram-se de dias, de céus ruidosos, de quilómetros e de flores.
Sugeriram-me de tudo: o alcóol, o Prozac, a libertinagem. E eu, obediente, trouxe todas essas receitas comigo para casa e não dei conta de nenhuma.
Tentei explicar-lhes o inútil de tentar calcular a raíz quadrada do meu problema por lógicas matemáticas, porque o meu coração não obedeceu nunca à linguagem de métricas quantificáveis.

Fiz um pacto de paz com a minha fé. Decidi não acreditar em coisa alguma porque o mundo já me provou o contrário e o seu inverso vezes demais, e foi assim que comecei a acreditar em acasos e na implacável dureza da saudade.
Perdoa não te devolver o lume, aquele desse autor que tanto apreciámos e que sabias de cor e juro, quando o dizias, todas as palavras eram borboletas.
Falar é-me díficil, como se tivesse a língua presa a uma cadeira de rodas. Não sei explicar mas é assim e julgo que também tu me compreenderás acerca dos terrores da habilidade linguística. A escrita é a extensão possível da voz, e é só.

Há muito pouca beleza no que digo e foi assim que o meu coração se tornou autista.

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Esta é daquelas que pára o mundo por uns minutos...

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Baby I'm a fool, por Melody Gardot.
(review a este fabuloso segundo albúm very, very soon)

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O asfalto

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Se haviam radares, hoje foram todos meus.

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Oscar Wilde disse uma vez:

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"Raramente a verdade é pura, e nunca é simples."
Tinha razão.

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Up High

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The Fall, novo albúm de Nora Jones, lançado em Novembro, curiosamente no meu dia de anos.
Quando tocou pela primeira vez no meu ipod perdi-me por uns minutos e pensei: eu estou a ouvir o quê mesmo? Mas é simples. Apesar de manter a tónica no jazz/folk, Nora traz-nos um albúm em que se reinventa. Ouvimos Chasing Pirates e reconhecemos a voz, mas não a sonoridade. É curioso e estranho ao mesmo tempo, e temos de aguçar a atenção. Em The Fall, a Sra. Jones abandona, quase na íntegra o piano, para se fazer acompanhar de uma guitarra quase rock, ritmada, contemporânea. Já li críticas negativas, mas ouçam Its Gonna Be, Young Blood e You've Ruined Me e digam-me que isto não é bom, mas bom.
Reconheço que não tem a magia daquele jazz sedutor e tímido dos primeiros albúms, que lembram um fim de tarde de verão, mas The Fall vence-nos pela novidade, pela doçura e por uma musicalidade com a qualidade de sempre. Sem dúvida um albúm a descobrir.

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FFW

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Acordei uma manhã de Inverno e queimei todos os meus poemas. Fi-lo para que não houvessem palavras, como aquelas que faltaram a Torga, e como o senti então. Mas não houve nada de dramático, apenas de insensato, uma total ausência de lógica, daquelas que nos lembra um qualquer Deus cheio de ironia a pregar-nos partidas.
Já não uso relógio e desfiz-me de agendas e calendários. Se não posso controlar o tempo vou antes enganá-lo. Então empurra-se a vida para a frente, para que aconteça a que custo for, mas que não páre. Rezo a todos os Deuses, eu que não acredito em nenhum, que por favor não páre.
A invisibilidade foi-me sempre uma arte cara e fácil, e foi assim que percebi que era aquela gente perdida que fazia mover os dias através de uma lente. Já não podia dizer-to, mas tive a certeza. Desconfiava das pessoas como dos poemas, e se os ouvia era por pura condescendência, uma espécie de altruísmo moderno, a que escapa todo o romantismo.
A vida passa em fast forward. Trago na ponta dos dedos uma dor irrepetível. Insisto em fazer a vida acontecer, vou continuar até a minha energia se esgotar.
E juro, em voz alta para que me ouça, que tudo isto é verdade.

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Les avions en papier

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Tellement émouvant, tellement beau.

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Kiss my Airs!

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Quem disse que ser magricela não tem as suas vantagens? Pois é, a roupa de júnior da Nike serve-me, e , morram de inveja, custa metade do preço da versão para adultos. :) Não são lindas? Já estou a imaginar o sucesso, quando passar pelo pessoal como uma bala.*



*ok pronto, como um TGV.Como um comboio a carvão... Como um carro a bóis...

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Este meu humor a pedir uns metrozinhos cúbicos de precipitação

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Patrícia, mostrando a sua nova aliança a Sílvia:
Sílvia: Epah, realmente é muito gira...
Patrícia: pois é, era mesmo o que eu queria, ele acertou!
Vanessa: é verdade, parece que foi escolhida a dedo!"

Vanessa olhando para a passadeira no Holmes Place Amoreiras.
"Vanessa: Qual é a a música preferida de uma máquina de cardiovascular?
R: ...Girl i'm gonna make you sweat..."

(isto é verdade, eu imaginei mesmo isto por uns segundos e depois estive o resto do tempo a rir como uma tola enquanto corria)

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Hoje

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..entrei no Starbucks e estavam a tocar músicas de Natal. Sentei-me na mesa com o meu livro e um Toffee Nut Latte que me aquecia as mãos e por momentos, juro, desejei que estivesse a nevar lá fora.

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Pergunta parva do dia

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"...aquele... como é que se chama aquele Teatro que há ali entre o Saldanha e Piconhas??..."

Eu, logo de manhã para começar bem o dia. Ah, e o teatro é o Villaret.

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Parabéns para mim!!

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26 belos anos! Toma lá!


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Noites herbalianas

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se eu disser que estou com a Herbal Essences pelos cabelos, isso é uma redudância?

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